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Taperia Bos, Cáceres

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Desta vez fizemos-nos à estrada até à mítica cidade de Cáceres. Eu nunca tinha ido, Ele sim. Sou suspeita: gosto muito de Espanha. Gosto muito da comida espanhola. Aprecio muito a filosofia deles de siesta , terazas , bocatas e cerveza. Optamos por procurar um restaurante no centro da cidade. Sabemos que procurar em locais muito turísticos como plaza Mayor, os preços são proibitivos e normalmente as expectativas saem-nos goradas para o que pagamos.  Mas uma coisa aprendi com uma prima da minha mãe que foi dona de um restaurante muito popular em Braga: se o restaurante estiver cheio de gente, das duas, uma: ou é muito bom ou é acessível. E uma coisa não invalida a outra, claro. E foi precisamente isso que transpareceu La Taperia Bos. O menu então dizia que tínhamos direito a dois pratos, bebida, entradas e sobremesa. Tudo por 12€ cada. Para Espanha, o preço está aceitável.  Os pratos que pedimos Cordeiro assado Migas extremeñas. De sobremesa o

Restaurante Hilário- Viseu

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Desta vez fizemos-nos à estrada até Viseu, cidade que até então Ele nunca tinha estado e que eu já não me recordava minimamente da última vez que lá fui. Foi acima de tudo um passeio improvisado. Tínhamos saído do Buçaco, vimos umas placas a indicar a distância do Buçaco a Viseu até que Ele me desafiou a ir até Santa Comba Dão e posteriormente Viseu. Visitar Viseu naquela tarde excedeu em muito as minhas expectativas. Nada tem a ver com as pequenas cidades do interior. Viseu é movimentada, cheia de vida, cheia de cafés e esplanadas. Infelizmente o nosso tempo por lá foi muito escasso pois chegamos ao final da tarde lá, anoitecia depressa por causa do céu nublado. Mas uma coisa ficou combinada: íamos procurar um restaurante porreiro para jantar por lá. Após uma breve pequisa em "Restaurantes Baratos" no TripAdvisor, decidimos optar pelo Restaurante O Hilário, na zona história, bem próximo da Sé de Viseu. Queríamos algo acessível e leve já que na hora do almoç

Motel Horly- Aquela vez em que Ele se estreou no motel

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Um dia, Ele confessou-me que apesar de ter dormido em dezenas de hoteis, pensões, albergues e hosteis, nunca na sua vidinha tinha entrado num motel. Um virgem de motel, então. Tinha que resolver isso. Pareceu-me tentador convidá-lo a passar umas horas comigo num desses locais de perdição e luxúria para que durante esse tempo tudo se resumisse a uma coisa: sexo louco. E lá fizemos-nos à estrada no carro dele até ao Horly.  O Horly é um motel já muito conhecido na zona de Braga por causa dos espelhos que revestem o tecto e parte das paredes do quarto. Em bom português, é uma boa opção para foder debaixo de espelhos.  Localizado junto ao Kartodromo/Aeródromo de Braga, é facilmente observável o entra e sai de carros daquele espaço.  E como é fundamental o anonimato e a descrição, os clientes nem sequer saem do carro para fazer o check in/check out, tendo apenas que mostrar à saída um cartão de identificação.  Assim que passamos pela recepção tipo drive, procuramos a g

Zé Manel do Ossos, aquela vez em que jantamos por Coimbra

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Dias antes da nossa partida até Coimbra, andei a sondar os colegas de trabalho que estudaram lá sobre sítios porreiros para jantar. Uma colega falou-me do tasco do Zé Manel dos Ossos como sendo  um local bastante pitoresco para um jantar a dois. Trata-se de um tasco, mesmo tasco, como o tasco do Zé Torrão lá da aldeia do meu avô, nada mas mesmo nada romântico, em que a prioridade dada pelo proprietário é marcar pela positiva quem lá vai. E de facto marcou. O tasco fica num beco um bocado manhoso mesmo na zona central de Coimbra. Resume-se a não mais que dez mesas, sendo bastante estreito e apertado. Torna-se inevitável contemplar as paredes e o tecto deste estabelecimento. Pelas paredes há quadros, antiguidades e velharias e milhares de mensagens escritas em post its, em pedaços de toalhas de papel, em placas de mármore. Milhares e milhares de dedicatórias, de frases como e fosse obrigatório que todos os clientes deixassem um pouco de si naquele espaço. Confesso que não tive

Ibis Coimbra

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"Oh Coimbra do Mondego E dos amores que eu lá tive Quem te não viu anda cego Quem te não ama não vive" Desta vez fizemos-nos à estrada até à mítica cidade de Coimbra. Sou suspeita. Adoro Coimbra apesar de nunca lá ter vivido nem ter sido a minha cidade enquanto estudante. Coimbra tem todo aquele encanto que outra grandes cidades não têm. Tem aquela mística da Universidade, de Pedro e Inês,  de um velho Mondego que muitos segredos guarda. O hotel desta vez foi o Ibis pela sua localização privilegiada bem no centro da cidade e claro, pelo preço acessível. Além disso, os Íbis nunca falham pelo conforto apesar de serem muito o "mais o mesmo".  O quarto:  Valeu a pena pelo conforto do colchão, embora o tamanho do quarto seja diminuto. O WC também não era muito espaçoso, embora o chuveiro fosse bastante prático para um duche a dois. Talvez hajam hotéis melhores a preço muito semelhante ao Ibis Coimbra. No entanto, a vista para o Mondego desde o

Hotel Marriott Lisboa - Alguma vez dormimos assim tão bem em Lisboa?

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Este fim-de-semana, fizemos-nos à estrada para a capital, tendo reservado um quarto no Hotel Marriott. Para quem não sabe, este hotel localiza-se junto ao Hospital Santa Maria e à Universidade Católica de Lisboa/Cidade Universitária. Trata-se de uma zona extremamente movimentada onde o tráfego é intenso, logo não é de todo dos sítios mais românticos para namorar. Vale no entanto a pena pela proximidade ao centro, à rede de transportes públicos (a estação sete rios/jardim zoologico fica a poucos minutos caminhando). Trata-se de um edifício com cerca de quinze andares relativamente moderno.  O parque de estacionamento é predominantemente subterrâneo e muito reduzido (tivemos muita dificuldade em estacionar no piso subterrâneo) e de certeza que se todos os hóspedes trouxessem a sua viatura, não haveria espaço para todos os automóveis. Além disso, é pago.  No piso onde ficamos hospedados era inconfundível o cheiro a tinta fresca recentemente aplicada nas paredes. Algumas manc

"Acho que devíamos escrever sobre isso"

Deus quer, o casal idealiza, o blog nasce. E tudo começou com um "Acho que devíamos escrever sobre isso"